Eleições, o ponto culminante dos regimes democráticos. Mas a democracia se faz plena, verdadeira, transparente e idônea, apenas com o direito de ir às urnas e sufragar o voto? Certamente não. A democracia requer muito mais que o direito de votar, requer que o povo passe realmente a fazer parte do mandato daqueles que elegeram para lhes representar.
O trabalhador, nesse contexto político, é peça fundamental para toda esta engrenagem, junto aos fatores econômicos, jurídicos e sociais, devendo buscar, de forma incessante e permanente, se conscientizar, participar e fiscalizar, esta é a única maneira de se proteger e cerrar fileiras com as demais categorias de trabalhadores.
A classe trabalhadora ferroviária, na hora de decidir o voto, estará numa passagem de nível, e como bom ferroviário deve parar, olhar e escutar para identificar os candidatos que melhor conduzirão o trem dos nossos destinos, os candidatos que realmente trilharão o mesmo caminho, e que defenderão os nossos ideais no campo social e do trabalho.
Lembrem-se de que é necessária a existência de sindicatos fortes para garantir direitos e condições dignas aos trabalhadores. E só teremos sindicatos fortes com a efetiva participação dos trabalhadores, e com representantes políticos que apoiem o movimento sindical e que fortaleçam as leis trabalhistas para maior proteção dos empregados.
Vote livre, vote consciente, mas acima de tudo, vote naqueles que realmente estarão ao teu lado e a teu favor, tanto como cidadão, trabalhador ou representante de classe.
Porto Alegre, 27 de setembro de 2022.
A DIRETORIA